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Jair Bolsonaro, carteira de trabalho e dinheiro (Foto: Reuters | Fotos Públicas) |
A medida, que deve ser publicada na edição desta quarta-feira (14) do Diário Oficial da União, reflete novamente a intenção do governo federal em deixar o setor privado ditar os rumos de uma eventual retomada da geração de empregos e do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Antes mesmo da pandemia, a atual gestão deu continuidade à vigência da reforma trabalhista, que retirou direitos, para diminuir o custo das empresas, mas falta demanda. Por consequência, afasta a confiança de investidores - o Brasil já teve a maior fuga de capitais de sua história, com a saída de US$ 15,2 bilhões nos primeiros oito meses deste ano, o pior resultado desde 1982. O PIB também cresceu apenas 1% em 2019 e tem recessão prevista de 5% em 2020, além de 13 milhões de desempregados.
O governo federal desembolsou R$ 28,5 bilhões para pagar o complemento de cada trabalhador atingido pelo corte de jornada e remuneração. O total reservado para o programa é de R$ 51,6 bilhões. A sobra de dinheiro foi um dos motivos que levaram à prorrogação do programa.
"Diante do cenário atual de crise social e econômica, e com a permanência de medidas restritivas de isolamento social, faz-se necessária a prorrogação, mais uma vez, do prazo máximo de validade dos acordos", diz a nota enviada pela Assessoria de Comunicação Social da Presidência.
"Essa ação irá permitir que empresas que estão em situação de vulnerabilidade possam continuar sobrevivendo a este período e, desta forma, preservar postos de trabalho e projetar uma melhor recuperação econômica", acrescentou.
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